
Consolidado o seu papel na marcha internacional,
Susana Feitor chegava a Paris com o objectivo de ser finalista (entrar nas oito primeiras). Foi com esse propósito que se bateu durante toda a prova... até aos 17 quilómetros. Na altura era sétima. "A Susana Paixão, filha do meu treinador, apareceu a gritar para ter calma, pois tinha duas faltas no quadro. Fiquei em pânico", diz hoje Susana que recorda que "ia a marchar bem e previa um desfecho como em Edmonton. Mas 2001 foi um drama e não queria passar por outro, por isso abrandei muito". Abrandou tanto que nos últimos três quilómetros perdeu 45 segundos e foi ultrapassada por
Melanie Seeger e
Athanasia Tsoumeleka, que um ano depois viria a sagrar-se campeã olimpica e que abandonou o ano passado após analise de doping positiva. Susana foi 9ª (1h30'15''), à beira do seu objectivo. Venceu a russa
Yelena Nikolayeva e
Vera Santos foi 15ª na sua estreia em Mundiais.
De Paris há, ainda assim, boas memórias. Ao marchar na capital francesa, a atleta de Rio Maior sentiu-se literalmente em casa, já que sabia que ia encontrar a familia que te
m a v
iver na região. "
A minha prima Cidália e o seu filhote, que é meu afilhado, apareceram na Cité Universitaire, o q

ue já me deu uma grande alegria". Só que a supresa maior estava para vir. Depois da prima, surgiu outro primo, e o irmão, e mais familiares e amigos que tinham seguido de Portugal, de carro e de avião. "Deu para chorar de alegria", ou não fosse Susana uma atleta também de grandes emoções para quem todo o apoio é pouco.
Quem estáva a tirar a foto...? Eu... ;)
ResponderEliminarQue alegria também para nos !!! Nunca me esqueço... Mil beijos e cà em França costuma se dizer Mer.. para dar sorte !
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