quinta-feira, 19 de maio de 2011

Acesa luta pela Taça da Europa

Depois da conquista da Taça do Mundo em 2010, Portugal é uma das selecções a abater na Taça da Europa de Marcha, que sábado se realiza em Olhão. Com o seu conjunto mais forte (Susana Feitor, Inês Henriques, Vera Santos e Ana Cabecinha), o país terá, no entanto, a forte oposição de Russia e Espanha. Inês Henriques tem sido a marchadora nacional mais consistente esta temporada e pode mesmo aspirar ao pódio individual, ideia que ficou também de Vera Santos após a marca conseguida no Grande Prémio de Rio Maior, mas em Sesto San Giovanni voltou a ser batida por Inês. Susana Feitor fez uma temporada em crescendo, mas algumas limitações fisicas nas últimas semanas colocam uma incógnita sobre o que poderá estar a valer. Passa-se o mesmo com Ana Cabecinha. A marchar em casa, Ana viveu recentemente um momento muito dificil com a perda da mãe, uma situação que também condicionou o seu treino, mas acredita-se que dê a volta por cima e que, perante o seu público, queira ajudar a selecção e ainda lutar por um lugar nos Mundiais de Daegu (Coreia do Sul), para os quais a Taça da Europa é a última prova de selecção. Russas e espanholas apresentam uma baixa cada, mas não é isso que lhes retira favoritismo. As duas dominadoras da temporada, Olga Kaniskina e Beatriz Pascoal, falham Olhão, aparentemente por opção, mas qualquer uma das selecções parece ter mais soluções, com destaque para Vera Sokolova e Maria Vasco, que habitualmente não falha nos grandes momentos e que já disse vir a Portugal para vencer. Com menos ambições colectivas mas com uma palavra a dizer na prova individual, surgem depois nomes como Olive Loughnane (Irlanda), Melanie Seeger (Alemanha), Kristina Saltanovic (Lituânia) ou a regressada Elisa Rigaudo (Itália), que volta a fazer 20 Kms depois de uma boa marca recentemente em 10 mil metros. Uma prova repleta de pontos de interesse, sábado, a partir das 18.30h, no coração do Algarve.


Homens tentam mínimos

Antes têm lugar as provas masculinas de 20 e 50 Kms, com as aspirações colectivas nacionais a serem mais modestas. O principal ponto de interesse reside em saber se, na distância mais longa, surge mais algum nome a conseguir minímos para os Mundiais, para além de António Pereira. Nos 20 Kms, Sérgio e João Vieira podem chegar ao minimo A, já que ambos têm apenas a marca qualificativa B para Daegu.

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